Suzana da Cunha Lima - Descrição
objetiva, e subjetiva da mesma imagem:
OBJETIVA
Vejo o retrato de uma
construção enorme, tirada de um ângulo incomum, de baixo para cima, com uma
distância de pelo menos 20 metros da porta até o final da escadaria. A tarjeta
nos informa que é a Piazza Duomo, em Milão. È uma construção gótica,
pelas agulhas que se elevam ao céu e está totalmente branca, a não ser as
janelas e a grande porta. Há uma escadaria descendo dela para um pátio
coberto de neve e gelo. Há cinco homens trabalhando nesta área, todos
uniformizados, - uniformes de camuflagem - com bonés, luvas, gorros. Somente em
dois homens pudemos ver botinas. Um está de costas para a porta da catedral e
empunha uma pá grande, nos degraus em frente à catedral. Os outros dois
estão mais embaixo: um, de lado e outro de costas, ambos com pás, na
escadaria e adjacências. Avistam -se mais dois homens, à direita, ao fundo, igualmente
uniformizados e com pás. Parece-nos que estão tentando remover gelo e
neve acumulados na escadaria. A foto só mostra esta construção, que deduzimos
ser a catedral, pois uma tarjeta vermelha, com letras brancas, informa que
é ´Milano – Piazza Duomo
SUBJETIVA
Vista incomum da Catedral de Milão, a
Duomo, de baixo para cima e coberta de neve e gelo. Sabemos que é a
Catedral de Milão porque a tarjeta nos informa que a foto foi tirada em Milano,
em 22/12/2009, na Piazza Duomo, que é onde se encontra esta joia rara da
arquitetura gótica. Apenas as janelas e a grande porta não foram muito
afetadas pela neve. A Catedral parece estar sozinha na praça,
possivelmente porque esta foto foi tirada após uma nevasca, tornando o
céu branco e impedindo a visão de outras construções em volta.
Observam-se soldados tentando retirar
a neve e gelo, com grandes pás, para possibilitar o trânsito da escadaria e o
acesso à Catedral. São cinco homens, com uniforme de camuflagem,
possivelmente para se destacarem mais no ambiente branco. Usam boinas ou
gorros, luvas e botinas. Estão com grandes pás, fazendo seu trabalho. Um
em frente à porta principal, no início da escadaria e os outros dois embaixo.
Há mais dois, ao fundo, na lateral da catedral. Imaginamos que requisitaram o
auxílio de soldados ou de alguma força para-militar, porque é um trabalho muito
duro para ser feito, com presteza, por civis. E também para ressaltar a
colaboração das Forças Armadas em situações que afetam profundamente a
locomoção e mobilidade das pessoas, principalmente em regiões turísticas.
Mas, de qualquer ângulo e em qualquer situação, a Catedral de Milão é uma
joia rara , ímpar, no universo das grandes construções góticas.
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