Eliana Dau Pelloni
NO REINO DE KELULARES NET
Eliana Dau Pelloni
Um menino apareceu no Reino dos
Kelulares Net contando uma história a
todos que encontrava. Uma hora dizia que queria ler, mas não tinha dinheiro
para comprar livros. Outra hora tinha livros, mas veio uma enchente molhou todos eles. Outra hora seus óculos se
quebraram. Outra hora perdeu o dia em filas. Outro dia ficou parado no trânsito
ao tomar uma condução. Outra hora a televisão da vizinha estava alta não o
deixava ler... E enquanto o povo escutava a história do menino deixava todas as
tolices, o supérfluo de lado, e começaram a ler. Com isso foram ficando mais
inteligentes, evoluídos não aceitando por um tempo nem tiranias, nem despotismo
dos governantes.
Vendaram os olhos e a boca do
menino, e um dia ele sumiu. Alguém achou suas vendas caídas no chão.
Viu-se um pássaro Azul lindo
voando no céu e disseram: esse pássaro
tem alguma ligação com aquele menino.
Esse menino chama-se o despertar da consciência. O povo sem
motivação e sem mestre continuou com a consciência adormecida e acabaram todos
com os olhos vendados.
Uma placa luminosa apareceu na
cidade com uma frase de Jean Paul Sartre “Aos
dominados só resta a condição dos Ecos”
Mais que nunca é preciso pensar,
e ponderar...
SEU APELIDO É... NÃOSIM
ELIANA
DAU PELLONI
O nome dele só dizia nãosim cansava todo mundo, pois usava na sua comunicação só a mesma
figura de linguagem ninguém o suportava mais e nem entendiam direito o seu
nome.
Ia
comprar doce na Padaria Mangia Que Te Fá Bene e dizia ao gerente o senhor não é
nada convincente, acabei comprando 40 tortinhas de morango, 100 bombas de
chocolate, o gerente irritado e você não
é nada bobo e glutão. Ao seu melhor amigo você passa os dias surfando. Não é
nada surfista o amigo e você não é nada intrometido.
Com
sua prima você não gosta nada do Egito tem fotos do Faraó Tutancâmon, da Rainha
Nefertiti, gosta da Cleópatra a prima e você não é nada observador com sua
mulher você não é nenhuma executiva fala
6 idiomas, trabalha numa multinacional passa os dias no escritório
E
só vem em casa para jantar. A mulher e você não e nada folgado.
O
vizinho esse é o meu 10º casamento ele e
você não é nenhum sheik. O vizinho sou como você não gosto de mulheres.
Certo
dia em uma livraria mantendo uma conversa com um senhor esse lhe disse eu sou
capaz de ganhar vários prêmios literários, ele replica o senhor não é nada
modesto e você não é nenhum estranho para mim replica o senhor.
Recebeu
um cartão postal de uma vizinha a Elizabeth que estava na França esta lhe dizia
vou lhe mandar a Torre Eiffel pelo correio em felicidades nacionais e importada
ele pois essa vizinha não é nada
exagerada eu lhe enviarei outro postal com um abraço maior que a Floresta da
Tijuca.
Certo
dia encontrou-se com uma ex-namorada ela
lhe disse você foi lindo como o Alain Delon isso quando ele era jovem: ele é eu
não era nada feio.
Ele
vivia na mesmice e só usava uma única figura de linguagem olhou-se no espelho e escutou uma voz simnão
seu apelido é LITOTE foi assim que ele resolveu usar a sinestesia e suas
mãos acordaram, seus olhos emitiram uma nova flagrância ocultando talvez um
novo ser.
Passou
a sentir o gosto da vida escutando novas ideias saindo do comum deixou também
de ser chato tentando sair da cristalização.
Voltou
a Padaria Mangia Que Te Fá Bene pediu um bolo prestigio com sabor de Noites
Calientes e Mãos de Fada Celestial olhou para o gerente
Não
me chame de sinestésico! Quase caio na tentação livrai-me também das metáforas!
Céus!
OBS:
Poderia colocar :Aula de sinestesia,
figuras de palavras e Litote, dada na
Oficina Ideias e Ideais.
O CORAÇÃO TEM
NEURÔNIOS
ELIANA DAU PELLONI
Como os vinhos da boa cepa o real na medida da maturidade.
Observação e de campo para florescer livremente.
A mente que precisa tudo assimilar, tudo ver e sentir e
através da intuição, perceber pela 3ª visão, lapidando as diversas experiências
do ser, dos seres, do mundo, criar suas obras primas.
Longa caminhada adoráveis e dolorosas vivências, o
equilíbrio.
Períodos escuros, luminosos a luminosidade perdura.
O enclausuramento, o
encasalamento, a vida contemplativa, a
vida super ativa.
Após o contato com as criaturas os mais diversos, a operação
alquímica de transformar todo esse
chumbo vil em ouro puro.
Eu deixo o sol entrar e o ar puro fluir do meu próprio
interior.
A dolorosa, a lenta operação a criadora, apreciar o casulo
de que saiu a crisalida.
O criador que se faz criatura que brilha que escreve com seu
campo de força seu eu fluídico eterico.
Que existe para a emoção.
Faço o que quero por que tenho saúde e liberdade e a
consciência desperta e tranquiliza.
Estou lucida sem perder o meu lado humano sou saudável o
suficiente para não precisar de violência.
E a sabedoria milenar de estar acima do bem e do mal, ser
justa apenas.
A minha caminhada foi
belíssima entre a Biblia Krishnamurtti,Siri Aurobindo. Saint Germain , Humberto
Rohden Yogananda, Prentice Mulford e outros. Trago um segredo desvendado em
mistérios de quem soube morrer e nascer muitas vezes sem perder a própria
essência.
Deus existe êle é a consciência mais elevada que tenho.
Transcendo o espaço da alma e me sinto leve na beleza de
voar e meditar nos pensamentos de paz que emito para toda a humanidade.
ESPELHOS E MAIS ESPELHOS
ELIANA
DAU PELLONI
Minhas
mãos ficam cobertas por violetas “ton sur ton”.
O
Universo os assegura e eu faço poemas teatralizados no espelho em coreografias
surreais.
Livr0-me
de forças insolutivas e da hipnose coletiva.
Voo,
viajo, navego, surfo em todas as cores
lilás, azul, prateado, verde e rosa e me enrolo no meu próprio ser num espaço imensurável de
um espelho. Sou eu mesma e reflito olhando-me no espelho sob todas as coisas
cavalgando em palavras verdadeiras de todas
as minhas caminhadas, magia das palavras sonoras, contos cromáticos,
crônicas sincronizadas.
Viajo
muito com o coração e mais olhos brilham
também nessa poetificação.
Rio,
choro, canto me emociono, mas, não me espelho no outro.
Desperto
a minha consciência.
Envolvo-me
na magia do tempo sonoro serena poetizo no espelho do mundo e viajo muito com o
coração poetificação da lua, sois, estrelas, satélites, planetas desconhecidos,
mistérios da alma a despertar um elevado nível de consciência ( metafisica).
Caminho
sobre o azul do éter a brisa leve e leve e suave musicada em cinemascope.
Neutralizo
o meu cansaço abomino todos os ídolos.
Trabalho a compaixão, descubro o eterno e encontro a
preciosidade da alma na fantasia do nirvana e nas cores sagradas dos chakras.
Vejo-me
no espelho nas manhãs, tardes, até em visões oníricas. Movimentos de estórias
que falam alto.
Peço
paz e silêncio meditativos, mas vejo na alegria sonora da pureza que há na
gratidão e no amor universal. Vem-me uma mensagem:
Espelho
e mais espelhos e mascaras a levar em lentes polarizadas.
Que
cada espelho seja limpo com carinho todos os dias no auto-conhecimento e a aura
possa ficar clara com o equilíbrio de todos os corpos e se possa ascender na
energia que sobe em espiral pela coluna (Kundalini).
O
desenrolar do eu verdadeiro do ser saudável
Elinimar
a involução para ver o dharma.
O
trabalho com as influencias genéticas.
Que
os olhos brilhem e a pele brilhe a sabedoria de uma juventude
Não
importando a idade que se tem.
Que
sejamos lúcidos em paz com o próprio eu, que possamos nos limpar do mal e
agradecer os nossos antepassados, para que no funil da lapidação do próprio ser
que se banhou na lagoa se ilumine e resplandeça o verdadeiro ser.
A
vida é a energia que se condensa em forças múltiplas é o equilíbrio dessas
forças interiores em evolução. Como se recebêssemos uma fita magnética onde
temos que desenrolar, tempo, espaço, memória cósmica e todas as forças que
existem no universo. O fio da navalha, o fio da meada.
Que
se tirem todas as vendas e mascaras.
O
segredo dos gregos “gnothi seanthon”.
Conhece-te
a tí mesmo. Olho-me no espelho, um azul
muito intenso é a cor do éter que pode ser visível a forma plena no ar que
respiro.
O
éter não esta só nos campos magnéticos, mas no espaço desses muitos
espelhos.
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