QUANDO A HISTÓRIA TAMBÉM NARRA O FANTÁSTICO!
Dinah Ribeiro de Amorim
Já ouvi muitas histórias fantásticas, contadas pelo povo, dentro dos
livros de História, correndo de boca em boca, aumentadas, lendas, imaginárias e
também reais.
Esse tema é muito atraente, impressiona
grande conteúdo.
Dentro da própria Bíblia, que narra a
formação do mundo, do povo de Deus, a vinda de Jesus e sua trajetória,
encontramos fatos fantásticos, maravilhosos: a estrela de Belém atraindo não só
os reis magos mas a muitos que esperavam o nascimento do Deus Desconhecido,
como era chamado, sua caminhada, milagres feitos, morte e ressurreição,
profecias deixadas que se cumprem até hoje. São acontecimentos que ultrapassam
qualquer outro por nós assistidos ou inventados. É só começar a ler a Bíblia!
Dentro da História Geral, primeiros
descobrimentos de novas terras, formação do Novo Mundo, há um acontecimento
também fantástico, constando das cartas
de Cristóvão Colombo aos reis de Espanha, que pouca gente sabe.
Estamos em 1492, quando finalmente os reis de
Espanha resolvem ajudar Cristóvão Colombo, um genovês, à procura de patrocínio
para suas expedições, a descobrir novas terras.
Acreditava ele que haveria outros continentes
ao Ocidente, além das terras conhecidas.
Partem suas caravelas, movidas pelo vento, em
direção contrária, enfrentando mares bravios, ondas gigantes, tripulação
variada, aventureira, rumo ao
imprevisível.
Após forte tempestade, quando as velas vergam
ao sabor da violência das ondas e dos ventos, raios fortes iluminam a noite
escura, quase os atingindo. Preparam-se para o naufrágio, pior, o final da
expedição e, mesmo os marinheiros mais embrutecidos, amedrontados, pensam em
entregar a alma a Deus.
Aos poucos, uma calmaria acontece! As águas
se aquietam, a chuva cessa, as embarcações seguem seu rumo, equilibradas por
leve brisa fustigando as velas.
A tripulação se acalma e prepara-se para a
continuação da viagem sem destino certo.
Eis que começam a ouvir ao longe, um
borbulhar, um barulho estranho, como se fosse um grande peixe ou objeto a
submergir das águas.
Espantados, dirigem-se ao convés. Surpresos,
observam uma imensa bola dourada, sair das águas e subir aos céus, deixando um
rastro luminoso atrás de si como se fosse um grande globo de ouro. Olham-na
boquiabertos, até sumir entre as nuvens, diminuindo o tamanho e fugindo ao
campo visual.
Que seria aquilo até hoje não se sabe nem se
obteve resposta.
Consta esse fato nas cartas de Colombo aos
seus patrocinadores como mais uma de suas aventuras encontradas na descoberta
de terras estranhas.
Bastante fantástica essa história como tantas
outras em nosso mundo que não encontramos explicação!
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