Coisidade
Paulo Rogério Pires de Miranda
A
coisidade da manhã de um certo dia
Descortinava
um novo sol lá no poente
Na
vacuidade desse ar também me via
Num lusco fusco eu tonto, troncho
e indolente
E assim
fuçava o ar o voo de um flamengo
Escarnecendo
de um vento surreal
Fantasiado
como bobo e mamulengo
Me gostosava como em pleno
carnaval.
(Trabalho criado com base nos trabalho do poeta Manoel de Barros)
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