MAS QUE COROA, QUE
NADA! NÃO DEIXAREI A PÁTRIA AMADA!
Maria Luiza de Camargo
Malina
Ah! Pedro, Pedro! Nestes verdes campos tu crescestes! cavalgando por terras soltas. Quantos vinhos
não tomastes! nos fartos banquetes das noitadas.
Pedro, Pedro! Bem sabemos de que nada tu querias e, que quase
teu tapete, a Corte puxaria.
Sim senhor, de política à vida boa, esta tu escolhestes, como
boa iguaria.
Deusas desnudas tu levarias, das pradarias às estrebarias. Tantas
tivestes na monarquia, entre loiras e morenas, na alcova sombria.
Pedro, Pedro! Sòmente tu não sabias, que do sabor das
morenas, que tanto aprecias, nas senzalas, mais pedros e mais pedros, lá
nasciam.
Neste 7 de setembro, do clã da virilidade és membro, com
volúpia e coragem este Brasil povoastes.
Pedro, Pedro! Onde estás com tua espada! Ensina a pátria amada, a devoção a uma nação,
derrubando a corrupção.
Pedro, Pedro! A tua alegria e o sangue juvenil, inspira o
povo do meu Brasil.
Levanta-te ó Pedro adormecido, deste tapete de céu de anil!
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