O
ANJO DA TUCA
M.Luiza de Camargo
Malina
Com a mãozinha
esquerda na cintura e o dedo em riste, Nicky conta muito séria:
— Olhe Vovó querida,
hoje eu fiquei triste, porque meu Anjo da Guarda não cuidou bem da
minha cachorra. Agora, eu pedi pro anjinho da Tuca. Eu falei assim: - Será que
quando a gente sair de casa você pode olhar o que acontece aqui?
No sábado, fui na
aula de sapateado, e a vizinha telefonou para minha mãe dizendo que a Tuca
latia muito.
Olhe só anjinho o que
aconteceu. Tocaram a campainha da casa dela avisando que estava saindo muito
sangue pelo nosso portão, se ela podia olhar em cima do muro para ver o que
estava acontecendo, ela achava que a gente viajou para a Aldeia e que a Tuca
devia estar com sede e fome, mas a Tuca não parava de latir. Era feio! Ela
achava que a Tuca estava pegou um ladrão, porque tinha muito, mas muito sangue.
Sabe o que aconteceu?
Ela machucou a unha da pata de tanto pular. Não sei por que, acho que você deve
saber. A unha da pata saiu todinha,
quase que ela acaba com todo o sangue. A veterinária disse que nunca viu uma
coisa assim.
A garagem ficou muito
suja, parecia que o coelho da páscoa veio aqui em casa enfeitar o chão com
tinta vermelha nas patinhas.
Agora eu falo assim:
“Anjo da Tuca, você cuida dela quando a gente sair? É que o meu Anjo vai junto
comigo e vai ficar muito ocupado”. Mamãe me falou isso!
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