CANTANDO NO PARQUE!
Yumi e Anne se encontraram num parque. Mas era um parque diferente! Não haviam flores: cerejeiras ou rosas, não haviam brinquedos, nem bancos para as mamães sentarem! Era um parque improvisado, para crianças refugiadas, órfãos de guerra!
Começaram a brincar, tímidamente, uma ao lado da outra, mexendo em uma boneca que ambas haviam ganho, doação da cruz vermelha.
Sorriam, silenciosamente, entendiam-se por gestos pois, não falavam a mesma língua... Eram de países diferentes!
Uma Irmã de Caridade, Irmã Cristina, responsável pelo lugar, tentava distrair as crianças e passar a todas um pouco do que sabia;”cantar!” Alegrava muito o ambiente, afastava a tristeza da tragédia, na inocência da infância!
Com vários sinais, soltando sua bela voz, começava:
“Quem está feliz, bate palmas!
Quem está feliz, bate palmas!
Alegria de viver, de sorrir e de cantar!
Quem está feliz, bate palmas!
“Quem está feliz, bate os pés!
Quem está feliz, bate os pés!
Alegria de viver, de sorrir e de cantar!
Quem está feliz, bate os pés!
“Bate o pé, bate palma
Bate o pé, bate palma
Bate palma, bate o pé!
Palma, palma, pé, pé,
Como é que é?
E assim continuava a música, sempre com Irmã Cristina mostrando brincadeiras diferentes, conforme a letra: ora estalar os dedos, ora assoviar, balançar as mãos, fazer o cinco...
Yumi e Anne logo aprendiam e, como elas, todas as outras crianças, que se aproximavam curiosas e alegravam o Parque, brincando juntas e se esquecendo um pouco dessa tristeza de “guerras” entre os homens.
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