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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Descrição objetiva, e subjetiva - Suzana da Cunha Lima




Suzana da Cunha Lima - Descrição objetiva, e  subjetiva da mesma imagem:

OBJETIVA


Vejo o retrato de uma construção enorme, tirada de um ângulo incomum, de baixo para cima, com uma distância de pelo menos 20 metros da porta até o final da escadaria. A tarjeta nos informa que é a Piazza Duomo, em Milão.  È uma construção gótica, pelas agulhas que se elevam ao céu e está totalmente branca, a não ser as janelas e a grande porta.  Há uma escadaria descendo dela para um pátio coberto de neve e gelo. Há cinco homens trabalhando nesta área, todos uniformizados, - uniformes de camuflagem - com bonés, luvas, gorros. Somente em dois homens pudemos ver botinas. Um está de costas para a porta da catedral e empunha uma pá grande, nos degraus em frente à catedral.  Os outros dois estão mais embaixo: um, de lado  e outro de costas, ambos com pás, na escadaria e adjacências. Avistam -se mais dois homens, à direita, ao fundo, igualmente uniformizados e com pás.  Parece-nos que estão tentando remover gelo e neve acumulados na escadaria. A foto só mostra esta construção, que deduzimos ser a catedral, pois uma tarjeta vermelha, com letras brancas, informa que  é ´Milano – Piazza Duomo


SUBJETIVA

Vista incomum da Catedral de Milão, a Duomo, de baixo para cima e coberta de neve e gelo.  Sabemos que é a Catedral de Milão porque a tarjeta nos informa que a foto foi tirada em Milano, em 22/12/2009, na Piazza Duomo, que é onde se encontra esta joia rara da arquitetura gótica. Apenas as janelas e a grande porta  não foram muito afetadas pela neve. A Catedral parece estar sozinha na praça,  possivelmente porque esta foto foi tirada após uma nevasca, tornando o céu branco e impedindo a visão de outras construções em volta.

Observam-se soldados tentando retirar a neve e gelo, com grandes pás, para possibilitar o trânsito da escadaria e o acesso à Catedral.  São cinco homens, com uniforme de camuflagem, possivelmente para se destacarem mais no ambiente branco. Usam boinas ou gorros, luvas e botinas.  Estão com grandes pás, fazendo seu trabalho. Um em frente à porta principal, no início da escadaria e os outros dois embaixo. Há mais dois, ao fundo, na lateral da catedral. Imaginamos que requisitaram o auxílio de soldados ou de alguma força para-militar, porque é um trabalho muito duro para ser feito, com presteza, por civis. E também para ressaltar a colaboração das Forças Armadas em situações que afetam profundamente a locomoção e mobilidade das pessoas, principalmente em regiões turísticas.  Mas, de qualquer ângulo e em qualquer situação, a Catedral de Milão é uma joia rara , ímpar, no universo das grandes construções góticas.




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