ASSALTO COM FINAL INESPERADO!
Dinah Ribeiro de Amorim
Ao ler a notícia de um assalto em restaurante de São Paulo, sofrido por uma psicóloga, que levou um grande susto e tenta cantar seus cânticos para “Ogum”, pois é umbandista, numa tentativa de acalmar o bandido e se acalmar, tentativa frustrada, lembrei-me imediatamente de outro assalto, sofrido por mim, logo que comecei a freqüentar uma igreja evangélica, invocando Jesus e seu Santo Espírito!
Não deixei de fazer uma comparação e agradecer a Deus pela bênção recebida! Por mais que eu queira ser livre, sem preconceitos, liberal, em assuntos religiosos, volto a ficar com mais fé em minha religião e a invocar sempre Jesus!
As graças recebidas são muitas...
Ia tomar o metrô, vinda da Biblioteca Braille, no Centro Cultural São Paulo.
Como sempre, muito distraída, escancaro a bolsa para achar o bilhete e passar na roleta.
Levava sempre carteira, documentos, cartão, talão de cheques, muita coisa desnecessária para a ocasião.
Quando ia entrar no trem, lotadíssimo, a porta vai fechando e um jovem simpático, muito risonho, grita: “Corre, vem também!”
Não deu tempo, a porta fechou e esperei outro, que veio logo após.
Ainda pensei: “Puxa, que homem gentil, preocupando-se comigo!”
Quando cheguei em casa e abri minha bolsa, levei um susto! Não havia nada!
Gritei para minha mãe, que estava morando uns tempos comigo:” Mãe, fui roubada!” Bateu o desespero!
Nisto, tocou o telefone e um guarda, na Praça da Sé, avisou que tinham acabado de entregar, em seu posto policial, meu talão de cheques. Nem vira quem havia entregue, tal era o movimento!
Corri ao banco para sustar o cartão de crédito, antes que houvesse um saque!
Novamente, toca o telefone e, desta vez, um dono de bar, no centro, avisa-me que foi encontrada uma carteira com documentos, jogada no chão do banheiro. Consegue me localizar por uma conta de luz que havia dentro.
Peço auxílio a um amigo e vamos juntos pegar tudo que foi encontrado.
Só sumiram os vinte reais que haviam.
São tantas as bênçãos havidas em minha vida, apesar dos vários problemas que já passei e ainda passo, como todos nesse mundo, que, só posso ser grata a Deus, ao Deus que eu sirvo, pelo auxílio recebido nas horas mais difíceis.
Não entendi bem esse ladrão... Que era o homem do metrô, com certeza! Muito hábil e esperto também pois, nem percebi como agiu e, todo sorridente, convida-me a entrar rápido com ele...
Rouba-me e quer ser gentil depois! Acaba devolvendo tudo e fica só com vinte reais!
Só pode ser coisa de Deus!
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