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domingo, 28 de julho de 2013

Coisidade - Paulo Rogério Pires de Miranda


Coisidade
Paulo Rogério Pires de Miranda

A coisidade da manhã de um certo dia
Descortinava um novo sol lá no poente
Na vacuidade desse ar também me via
Num lusco fusco eu tonto, troncho e indolente
E assim fuçava o ar o voo de um flamengo
Escarnecendo de um vento surreal
Fantasiado como bobo e mamulengo
Me gostosava como em pleno carnaval.

(Trabalho criado com base nos trabalho do poeta Manoel de Barros)

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