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segunda-feira, 15 de abril de 2013

QUANDO A HISTÓRIA TAMBÉM NARRA O FANTÁSTICO! - Dinah Ribeiro de Amorim



QUANDO A HISTÓRIA TAMBÉM NARRA O FANTÁSTICO!                                     Dinah Ribeiro de Amorim

  Já ouvi muitas histórias fantásticas, contadas pelo povo, dentro dos livros de História, correndo de boca em boca, aumentadas, lendas, imaginárias e também reais.

  Esse tema é muito atraente, impressiona grande conteúdo.

  Dentro da própria Bíblia, que narra a formação do mundo, do povo de Deus, a vinda de Jesus e sua trajetória, encontramos fatos fantásticos, maravilhosos: a estrela de Belém atraindo não só os reis magos mas a muitos que esperavam o nascimento do Deus Desconhecido, como era chamado, sua caminhada, milagres feitos, morte e ressurreição, profecias deixadas que se cumprem até hoje. São acontecimentos que ultrapassam qualquer outro por nós assistidos ou inventados. É só começar a ler a Bíblia!

  Dentro da História Geral, primeiros descobrimentos de novas terras, formação do Novo Mundo, há um acontecimento também fantástico, constando das  cartas de Cristóvão Colombo aos reis de Espanha, que pouca gente sabe.

  Estamos em 1492, quando finalmente os reis de Espanha resolvem ajudar Cristóvão Colombo, um genovês, à procura de patrocínio para suas expedições, a descobrir novas terras.

  Acreditava ele que haveria outros continentes ao Ocidente, além das terras conhecidas.

  Partem suas caravelas, movidas pelo vento, em direção contrária, enfrentando mares bravios, ondas gigantes, tripulação variada,  aventureira, rumo ao imprevisível.

  Após forte tempestade, quando as velas vergam ao sabor da violência das ondas e dos ventos, raios fortes iluminam a noite escura, quase os atingindo. Preparam-se para o naufrágio, pior, o final da expedição e, mesmo os marinheiros mais embrutecidos, amedrontados, pensam em entregar a alma a Deus.

  Aos poucos, uma calmaria acontece! As águas se aquietam, a chuva cessa, as embarcações seguem seu rumo, equilibradas por leve brisa fustigando as velas.

  A tripulação se acalma e prepara-se para a continuação da viagem sem destino certo.

  Eis que começam a ouvir ao longe, um borbulhar, um barulho estranho, como se fosse um grande peixe ou objeto a submergir das águas.

  Espantados, dirigem-se ao convés. Surpresos, observam uma imensa bola dourada, sair das águas e subir aos céus, deixando um rastro luminoso atrás de si como se fosse um grande globo de ouro. Olham-na boquiabertos, até sumir entre as nuvens, diminuindo o tamanho e fugindo ao campo visual.

  Que seria aquilo até hoje não se sabe nem se obteve resposta.

  Consta esse fato nas cartas de Colombo aos seus patrocinadores como mais uma de suas aventuras encontradas na descoberta de terras estranhas.

  Bastante fantástica essa história como tantas outras em nosso mundo que não encontramos explicação!


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