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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Cigarra e a Formiga - Cida Bianchini

EXERCICIO (RELÂMPAGO) EM SALA.

“Reescrever a fábula da cigarra e a formiga com palavras mais modernas, contando a história de maneira mais comovente”.




Era verão. As formigas trabalhavam sem parar subindo e descendo nas árvores da praça da República, para colher as folhas e armazená-las em seus celeiros, na certeza de um inverno tranqüilo. Numa das árvores uma cigarra, modernamente vestida, pensava em cada intervalo do seu canto:

- Pobres formigas, trabalham sem descanso! –Desperdiçam a vida tão linda, deixam de curtir os raios de sol no seu poente...

-Não contemplam a beleza da lua... Eu é que vivo bem...

Canto, canto, canto! Não abro mão deste verão maravilhoso! Nem nunca abrirei! – Eu é que sou feliz, pois sei viver bem a vida...

O inverno chegou e a cigarra, sem reservas, já não tinha o que comer.

Fraca, faminta, foi bater à casa de dona formiga:

- Por favor, dona formiga, estou prestes a morrer, socorre-me antes que eu não resista mais...

Quando a formiga rainha ia bater a porta na cara da cigarra, a formiguinha

caçula implorou:

- Mamãe, por favor, acolha a dona cigarra, estou tão triste, quem sabe seu canto cura a minha depressão...





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