UMA TARDE COM A FAMÍLIA
Carmen Lúcia Raso
Como todos os sábados à tarde, a família de Lilica, seus primos e tios vem à sua casa na fazenda para fazer uma visita, tomar um “ar fresco”, brincar, conversar e comparecerem pessoalmente, como diz a vovó Carolina.
Assim, que o priminho de 6 anos, como Lilica, desce do carro, dá um grito bem alto e ela responde da mesma forma e ficam brincando de gritar bem alto para ouvir o eco que ecoa.
Sua mãe abraça sua irmã, tia Hilda, que diz: -Vamos planejar antecipadamente o feriado de 7 de setembro, pois assim tudo dará certo em nossa viagem à praia com nossas famílias, ou você tem outra alternativa? As crianças por perto ouviram as duas conversando e todos foram unânimes, gritando: -Oba, vamos para a praia!
-Vamos andando até o curral para que todos vejam os bezerros e novilhas que nasceram esta semana, aproveitamos e trazemos o leite fresquinho, tirado das vacas.
-Oh, tia , disse o primo mais velho, não é só no Amanhecer do dia que se tira o leite das vacas?
-Não, disse o Sr. Carlos, pai de Lilica, tiramos duas vezes ao dia, somente quando os bezerros são muito novos é que tiramos uma vez ao dia, pois os bichinhos têm de se alimentar também para ficarem bem fortes.
Havia ali um quartinho onde uma placa pendurada na porta dizia: É expressamente proibida a entrada sem permissão e a prima mais velha da Lilica perguntou: Por que esta placa, tio Carlos?
Lilica mais que depressa contou que ali haviam algumas geladeiras para resfriar o leite, que ia para a Cooperativa todos os dias e que só entrava quem tivesse permissão e usasse luvas e roupas especiais para que não estragasse o leite.
Ah, entendi! Respondeu a prima
Para uma surpresa inesperada chegou a vovó Carolina avisando que a mesa do café já estava posta.
De volta à casa passaram pelo pomar e levaram algumas frutas.
Sentaram-se à mesa, farta de pães, doces, biscoitos, geléias, manteiga e frutas. Os dois pequenos pediram à vovó que cortasse uma maçã em duas metades iguais e comeram assim com muito gosto.
Todos ainda se deliciaram com todos aqueles quitutes, conversaram muito, brincaram e foi mais um sábado que passaram em família.
E à noite, depois de todos terem ido embora, Lilica tinha a certeza absoluta que era muito feliz. Agradecia ao Papai do Céu e como fazia sempre, fechava os olhos, via o seu anjo da guarda com grandes asas brancas e conforme contava as suas penas ia dormindo, dormindo .
- Boa noite, Lilica! Disse o anjinho.
(Este texto foi criado propositalmente com expressões de pleonasmos)
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